window.dataLayer = window.dataLayer || []; function gtag(){dataLayer.push(arguments);} gtag('js', new Date()); gtag('config', 'G-LC18KZN9MV'); Como tratar o ciúmes obsessivo - Angelica Vaz

Como tratar o ciúmes obsessivo

O ciúmes é um sentimento que aparece em maior ou menor grau em todos os relacionamentos. Ele tem sua origem no medo de perder a pessoa que amamos. Podemos dizer que na maior parte das vezes é normal. No entanto, quando o ciúmes é desproporcional, aparece constantemente ou é infundado, podemos estar lidando com um ciúmes obsessivo. Esse tipo de ciúmes obsessivo está mais relacionado à necessidade de controle e desconfiança do que de amor.

O ciúmes quando obsessivo tem como característica fundamental a dúvida permanente e é baseado em suposições (na maioria das vezes absurdas, raciocínio ilógicos) e nenhuma evidência, porque se existissem elementos de prova deixaria de ser patológico. Como exemplo, poderíamos falar sobre o marido que sofre e faz sua esposa sofrer pelo simples fato de que ela se maquia ao sair de casa. O marido questiona o motivo da maquiagem: “Se ela não está usando maquiagem em casa, por que ela deveria fazer quando sai de casa? Os outros não devem importar, só eu tenho que ser o mais importante para ela. Pelo visto não é assim, porque se eu fosse o mais importante, ela não estaria se enfeitando toda vez que saísse de casa…”. Esses pensamentos são absurdos, irracionais e sem lógica.

A pessoa que experimenta ciúmes obsessivo chega a exigir que seu parceiro não se envolva emocionalmente com ninguém, nem mesmo com seus amigos. Para evitar que isso aconteça, ele se dedica a observar cada um dos movimentos do parceiro até mesmo impondo regras absurdas. Essa pressão constante acaba se tornando uma bomba-relógio para o relacionamento porque a outra pessoa se sente presa e sufocada.

Como tratar esse ciúmes obsessivo?

É essencial procurar ajuda profissional, não apenas para salvar o relacionamento, mas para superar definitivamente a desordem. Mesmo que no futuro um novo relacionamento comece, o problema ainda estará lá.

Quem sofre desse tipo de problema geralmente não procura ajuda psiquiátrica porque não tem a percepção de que suas crenças e comportamentos não são racionais. Se ele vai para o tratamento, geralmente é involuntário.

O mais importante é fazer terapia para que vença de forma mais eficaz tendo o apoio e dicas de um profissional que ajudará a te guiar nessa jornada.

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